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Lilia Moritz Schwarcz
No Brasil, sapatos foram sempre uma maneira de distinguir escravizados e escravizadas de pessoas livres. O impedimento nunca constou de qualquer lei escrita, mas sobreviveu a partir da força inconteste do costume.
Clarissa Diniz
A manufatura de sapatos, atividade que batizou como Baixa dos Sapateiros a região do comércio popular de Salvador, adquiriu protagonismo na capital baiana do final do século XIX por um processo absolutamente perverso e historicamente nevrálgico para a formação social do país: a escravidão e sua cínica abolição.
Roberto Conduru
Refino e Passar em branco, as performances que Tiago Sant’Ana apresenta por meio de fotos e vídeos em Casa de Purgar, têm um elemento em comum: um homem negro realiza ações repetitivas em meio a ambientes arruinados.