Tiago Sant’Ana é artista visual, curador e doutor em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia. Seus trabalhos lidam com processos de fabulação e produção da história e da memória, sobretudo aquelas vinculadas às narrativas em torno das identidades afro-diaspóricas. Sant’Ana une um apreço por uma investigação estética apurada em diferentes linguagens artísticas – como a fotografia, o vídeo e a pintura – com um exercício mais conceitual, especulativo e político. Foi premiado com a Bolsa de fotografia ZUM do Instituto Moreira Salles (2021), laureado com o Soros Arts Fellowship (2020), vencedor do Prêmio Foco ArtRio (2019) e um dos indicados ao Prêmio Pipa (2018, 2023). Participou de exposições nacionais e internacionais como “Histórias brasileiras” (2022) e “Histórias afro-atlânticas” (2018), no MASP, “Enciclopédia negra” (2021), na Pinacoteca de São Paulo, “Um defeito de cor” (2022) e “O Rio dos Navegantes” (2019), no Museu de Arte do Rio, “Axé Bahia: The power of art in an afro-brazilian metropolis” (2017), no The Fowler Museum e “Reply All” (2016), na Grosvenor Gallery UK. Suas obras fazem parte de acervos como os do MASP – Museu de Arte de São Paulo, Denver Art Museum, Pinacoteca de São Paulo, Museu de Arte do Rio, Museu de Arte Moderna da Bahia e Instituto Moreira Salles.
Como curador, em 2023 adjunta da próxima edição da Bienal do Mercosul, entre 2019 e 2022 organizou o programa de exposições do Goethe-Institut Salvador, foi curador-assistente da 3a. Bienal da Bahia (2014), além de ter curado outras mostras como “Zonas limítrofes” (2020), “O espaço dividido” (2019), “Kaurís” (2019), “Concerto para pássaros” (2019), “Vamos de mãos dadas” (2018), “Campo de Batalha” (2017) e “Future Afro Brazil Visions in Time” (2017). Atuou como curador convidado do Pivô Pesquisa (2022). Foi professor substituto do Bacharelado Interdisciplinar em Artes na Universidade Federal da Bahia entre 2016 e 2017.